Disparidades Regionais nos Anos Potenciais de Vida Perdidos por Câncer de Corpo Uterino e Útero SOE na Região Norte do Brasil (2012-2022)

Krysna Gabriely Carvalho  Farias; Leticia Esperança de Oliveira  Menezes; Renan Willian Costa  da Silva; Vítor Rocha  Leitão

v. 2 n. 01 (2025), Artigos Originais de Pesquisa

v. 2 n. 01 (2025)

Disparidades Regionais nos Anos Potenciais de Vida Perdidos por Câncer de Corpo Uterino e Útero SOE na Região Norte do Brasil (2012-2022)

Artigos Originais de Pesquisa

Publicado 03/12/2025

Krysna Gabriely Carvalho Farias⁺⁻
Leticia Esperança de Oliveira Menezes⁺⁻
Renan Willian Costa da Silva⁺⁻
Vítor Rocha Leitão⁺⁻

Krysna Gabriely Carvalho Farias

Centro Universitário Metropolitano da Amazônia

Leticia Esperança de Oliveira Menezes

Centro Universitário Metropolitano da Amazônia

Renan Willian Costa da Silva

Universidade Federal do Pará

Vítor Rocha Leitão

Universidade Federal do Pará

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Palavras-chave

Câncer Endometrial
Anos de Vida Perdidos
Região Norte
Disparidades em Saúde
Perimenopausa

Como Citar

Disparidades Regionais nos Anos Potenciais de Vida Perdidos por Câncer de Corpo Uterino e Útero SOE na Região Norte do Brasil (2012-2022). (2025). Journal of Advanced Clinical Implementation and Applied Medical Innovations (ISSN 3085-8348), 2(01), 65-77. https://jaciami.ufrdj.com/index.php/SOBRE/article/view/10

Resumo

Este estudo retrospectivo avaliou os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) e a Taxa Ajustada por 1.000 mulheres (TAPVP) por câncer de corpo uterino e útero sem outra especificação (SOE) na Região Norte do Brasil, entre 2012 e 2022, utilizando dados do Atlas de Mortalidade por Câncer do Ministério da Saúde. A TAPVP total variou de 0,14 (Acre) a 0,35 (Amapá) por 1.000 mulheres, com o Pará registrando o maior APVP absoluto (12.815 anos). As faixas etárias de 50-59 anos apresentaram os maiores picos de TAPVP, especialmente em Roraima (1,47) e Amapá (1,17), enquanto a faixa de 40-49 anos também foi relevante (TAPVP máximo de 1,12 no Amapá). Não houve perdas significativas abaixo dos 15 anos. A concentração de APVP entre 40-59 anos sugere associação com fatores perimenopausais e riscos metabólicos, agravados por disparidades regionais, como infraestrutura de saúde limitada no Pará e Amazonas. Comparações globais indicam semelhanças com padrões de envelhecimento populacional em Shanghai e altas taxas de mortalidade em países de baixa renda. Os resultados destacam a necessidade de políticas públicas focadas em prevenção, triagem e equidade no acesso ao tratamento para mitigar a carga de neoplasias ginecológicas na região.

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